Lançado em 2012 e deixado de lado por muita gente, Spec Ops: The Line é um dos shooters mais injustiçados da sétima geração de consoles, com uma história bem interessante e jogabilidade bem amarrada. A desenvolvedora Yager, porém, não gostou nada do processo de produção do game e falou ao site alemão Gamestar (via VG247) que não tem a menor intenção de voltar ao universo do título e produzir uma sequência.
A notícia triste, como dá para imaginar, está relacionada à recepção negativa do título. As baixas vendas e a falta de atenção dada a ele não entregaram o retorno devido à desenvolvedora, o que, por si só, já viabilizaria uma continuação. Mas a Yager fala também de um verdadeiro inferno durante a produção do título, com a distribuidora 2K Games exigindo a presença – desnecessária, sem dúvida – de um modo multiplayer e um processo de produção que durou mais de cinco anos.
Na entrevista, o diretor do estúdio, Timo Ullman, afirma que a companhia não pretende trabalhar de novo em um shooter militar. Isso se deve ao fato da extrema competição nesse tipo de mercado, com franquias como Call of Duty e Battlefield sendo utilizadas como comparação, e ao alto risco que isso cria. Para ele, o mercado para jogos “mais inteligentes” é muito restrito e chega a ser elitista, o que torna a produção de jogos como Spec Ops: The Line praticamente inviável.
Além disso, ele fala sobre as referências nada agradáveis que devem ser consultadas na hora de se criar um jogo de guerra, algo que deixou todos os envolvidos muito felizes quando eles finalmente completaram o jogo e puderam seguir em frente. Agora, a Yager trabalha em Dead Island 2, em parceria com a Deep Silver, e também no shooter espacial Dreadnought.