Antes de Rainbow Six: Siege, havia Patriots. O título, mais focado na jogabilidade single player, acabou se transformando no multiplayer cooperativo que foi apresentado ao final da conferência da Ubisoft nesta segunda (9), durante a E3 2014. Mas, para o presidente da empresa, Yves Guillemot, a decisão de efetuar o reboot não foi nada fácil de ser tomada.

Segundo ele, falando ao Computer and Videogames, o jogo já estava em um estágio avançado de desenvolvimento quando a companhia percebeu que focar no multiplayer era o modo mais certo de se trabalhar. Em um jogo tático como Rainbow Six, a cooperação entre diversas pessoas é essencial e, sendo assim, não existia maneira desse jogo funcionar bem sem uma conexão online.

Foi aí que uma inversão aconteceu. Em vez de seguir o caminho tradicional e aplicar as mecânicas do modo single player também no multiplayer, a Ubisoft Montreal fez o oposto. Para Guillemot, essa mudança garantiu um ar de frescor ao título e permitiu que a empresa trabalhasse de uma maneira nova e inovadora, mostrando para sua matriz que nem tudo precisa seguir um caminho pré-determinado.

A partir daí, são dois os pontos principais para a desenvolvedora: a criação de uma experiência online divertida e a fixação dos 60 frames por segundo como ponto ideal para uma jogabilidade agradável. E foi assim que se viu a primeira apresentação de Rainbow Six: Siege, um título que, ao contrário de Patriots, arrancou elogios da plateia após sua revelação no palco.

Segundo Guillemot, a mudança de direção também ensinou a ele uma lição importante: quanto mais se espera, maiores são os erros. Por isso, em uma empresa do tamanho da Ubisoft, é preciso ter a versatilidade e jogo de cintura necessários para garantir que as alterações aconteçam no momento necessário, de forma a evitar fracassos.

Rainbow Six: Siege deve ser lançado no ano que vem para PlayStation 4, Xbox One e PC.

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