A discussão mais chata de todos os tempos continuou quando Paul Rutchinsky, diretor de Driveclub, afirmou que uma taxa de atualização de 30 quadros por segundo foi a escolha ideal para o game de corrida. De acordo com ele, em entrevista à revista Edge, é preciso saber trabalhar com os limites de cada plataforma de maneira que a fidelidade visual ou o conjunto gráfico não sejam afetados por uma decisão muitas vezes desnecessária em busca de uma maior contagem de fps.

Segundo ele, a equipe da Evolution Studios deu atenção especial à redução na latência entre os comandos no controle e a resposta nos carros, de forma a garantir que o jogador esteja no comando durante todo o tempo. De acordo com ele, quem acredita que a empresa está deixando a jogabilidade de lado para focar apenas nos gráficos está errado, e todos se surpreenderão quando o título finalmente chegar.

Rutchinsky explica que o trabalho de desenvolver um game é um exercício de balanceamento e que, por mais que o PlayStation 4 seja poderoso, ele não é capaz de fazer tudo. Sendo assim, é preciso abrir mão de algumas coisas para conseguir outras. No caso de Driveclub, a concessão de uma frequência de 60 fps foi feita para que a Evolution pudesse alcançar uma resolucão de 1080p e um funcionamento perfeito da conectividade social do game, além dos “carros mais bonitos já vistos em um game de corrida”.

Driveclub era para ser um dos games de lançamento do PlayStation 4, mas acabou atrasado e chega às lojas em 7 de outubro.

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