A justiça do estado americano da Califórnia arquivou nesta semana o processo movido pelo ex-ditador Manual Noriega contra a Activision devido a uma suporta aparição dele em Call of Duty: Black Ops II. A ação foi considerada improcedente e descartada completamente.
Noriega acusava a distribuidora de ter usado, de forma não-autorizada, sua aparência para ganho financeiro. O ex-ditador do Panamá afirma ter sido representado em uma missão situada no país, na qual o jogador deve liderar um time de soldados na captura do “Falso Profeta”.
No processo, Noriega acusava a Activision de, também, “distorcer a sua real imagem, tratando-o no jogo como um sequestrador, assassino e inimigo do estado, incentivando o jogador a caçá-lo e capturá-lo a todo custo.” Ele pedia compensações financeiras por isso, além de uma participação nos lucros de um game que, alegou, usava sua imagem para tornar-se mais realista.
De acordo com as informações publicadas pelo Kotaku, a Activision comemorou a vitória judicial e afirmou que ela é “importante não apenas para os criadores de Call of Duty, mas para o mundo da arte e do entretenimento”. Além disso, taxou o caso todo como “absurdo” e se disse feliz que um criminoso condenado não tenha obtido uma vitória na justiça norte-americana.