Strauss Zelnick, CEO da Take-Two e distribuidor de títulos como Grand Theft Auto e Borderlands, não curte muito o Oculus Rift. Em entrevista ao Bloomberg, ele afirmou que o acessório de realidade virtual é uma tecnologia anti-social, cujo apelo ficará restrito apenas aos jogadores mais hardcores, que realmente gostarem de imersão.
Falando sobre o que parece ser mais o passado do que o presente, o executivo disse que a experiência de jogar video game, para ele, é sempre compartilhada, seja com os filhos, seja com os amigos que dividem o sofá. Nesse cenário não se encaixa a ideia de um dispositivo que permanece grudado aos olhos do jogador e não permite que os outros assistam ou participem da ação.
Mesmo assim, Zelnick disse que as desenvolvedoras da Take-Two estão dispostas a trabalhar com o Oculus Rift, mas desde que ele faça sentido. Ele conta que muitos dos produtores da empresa adoraram os testes que já foram realizados com a tecnologia e que ela pode mesmo acabar dando as caras em títulos da empresa no futuro.
As declarações de Zelnick diferem bastante das dadas por Mark Zuckerberg, do Facebook, após a compra da Oculus VR. O fundador da rede social vê o Rift como exatamente o oposto, uma tecnologia capaz de mudar a forma como as pessoas se comunicam e definiu o acessório como a “plataforma mais social de todos os tempos”.