The Witcher da Netflix: entre livros e jogos, uma adaptação mediana

A série The Witcher dispensa apresentações, seja pelos jogos (com o terceiro, inclusive, sendo considerado um dos melhores da atual geração ou pelos livros de Andrzej Sapkowski, um patrimônio cultural da Polônia. Ao ser transformada em seriado pela Netflix, a história acabou ficando no meio do caminho, não sendo uma adaptação tão fiel e merecedora do legado nem de um nem do outro.

O Geralt de Henry Cavill (“Liga da Justiça”) aparece bem caracterizado, ao ponto de agradar até mesmo o próprio autor, mas aparece sem a personalidade que conhecemos, como um sujeito turrão e de cara fechada. Por outro lado, Yennefer (Anya Chalotra, de “Wanderlust”) surge como destaque e ponto mais interessante, apresentando uma história contada em três linhas temporais e que mostra seu “início de carreira”. E então essas histórias se unem no presente, com Ciri (a quase estreante Freya Allan) em sua busca para encontrar o protagonista.

Entre a canção épica “Toss a Coin to Your Witcher” e bons combates, com direito a momentos até bem conhecidos do jogo, fica a sensação de que a Netflix facilitou ao máximo o universo de The Witcher para que ele coubesse em apenas oito episódios. A sutileza da narrativa dos livros não transparece na tela, e mesmo dando margem para uma sequência bacana, a ideia é que todo o potencial dessa série não foi aproveitado.

No vídeo acima, você confere uma crítica completa e com leves spoilers da primeira temporada de The Witcher. Continue acompanhando nosso canal no YouTube para gameplays, análises desse tipo, reviews e muito mais!