A história que começou no primeiro dia de maio acaba de chegar às últimas consequências. A Zenimax registrou nesta quarta-feira (21) um processo judicial contra a Oculus VR e seu fundador, Palmer Luckey, por concorrência desleal, quebra de contrato e apropriação indevida de tecnologias de realidade virtual.

O Rift é o centro da disputa, que começou com as alegações da Zenimax de que John Carmack, atual diretor de tecnologia da Oculus VR, teria levado consigo uma série de códigos e desenvolvimentos relacionados à novidade quando deixou a id Software, no começo do ano. Tais itens teriam sido utilizados por ele no desenvolvimento do acessório que, mais tarde, chamou a atenção do Facebook e levou a rede social a comprar a produtora do equipamento por US$ 2 bilhões.

De acordo com a ação, registrada em um tribunal do estado americano do Texas, Carmack teria assinado acordo de cessão dos direitos de seu trabalho para a Zenimax, além de um segundo contrato relacionado à confidencialidade de seus trabalhos com realidade virtual. Sendo assim, ele não poderia levar tecnologia criada por si para outras empresas.

A Zenimax diz ainda ter tentado entrar com contato com a Oculus VR inúmeras vezes nos últimos meses, buscando uma forma de resolver a questão fora dos tribunais. Como as tentativas não obtiveram sucesso, a empresa viu em um processo a única maneira de fazer valer seus direitos sobre a tecnologia.

A fabricante do Oculus Rift ainda não se pronunciou oficialmente sobre o processo, mas, no passado, desafiou a Zenimax a indicar exatamente quais partes do código fonte do acessório seriam de sua propriedade. Além disso, a empresa negou ter sido contatada e já afirmou que a acusação de roubo de tecnologia é oportunista, tendo como objetivo obter ganhos financeiros após o anúncio de sua venda para o Facebook.

Com informações do The Verge.

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