Menos de três anos após seu lançamento cheio de expectativas, a Sony do Japão anunciou que vai fechar completamente a rede PlayStation Mobile. O sistema foi criado para permitir que dispositivos móveis, como celulares da marca, por exemplo, pudessem ter acesso a games da biblioteca clássica dos consoles da empresa, além de títulos independentes que também acabavam chegando ao Vita, trazendo um pouco de sinergia para as plataformas.
Disponível em poucos lugares do mundo, porém, o serviço nunca decolou. O Brasil, claro, não fez parte da lista, mas recebeu alguns dos aparelhos certificados para receber os jogos, como é o caso do Xperia Play, o promissor smartphone com um joystick dedicado que acabou se provando melhor como console portátil do que como celular. O resultado foi fracasso nas vendas e um desgaste precoce da plataforma.
De acordo com a Sony, a rede não receberá mais conteúdos a partir do dia 15 de julho. Ela permanecerá online até 10 de setembro, e depois, será removida permanentemente, o que significa que os usuários nem mesmo poderão baixar os games adquiridos previamente. Por isso, a dica é baixar para o seu aparelho tudo aquilo que você desejar manter, já que o acesso aos títulos vai desaparecer em breve.
O fechamento da rede parece fazer parte do movimento de reestruturação da Sony, que inclui até mesmo uma possível saída do setor de smartphones. O grande destaque da empresa no momento tem sido a divisão PlayStation, com o PS4, principalmente, alcançando grande sucesso de vendas e sendo o responsável por fazer com que os problemas financeiros da empresa não sejam ainda piores.
Mas não é como se os jogadores fossem ficar sem jogos de video game para o celular. Duas alternativas já começam a despontar, e ambas estão integradas ao ecossistema atual da empresa – a primeira é o Remote Play, já disponível em alguns celulares, que permite jogar games do PS4 na tela do aparelho, sem depender da TV, desde que esteja na mesma rede que o console. E a segunda é o PlayStation Now, sistema que entrega games clássicos e atuais por meio de streaming.
Imagem: Recombu